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quinta-feira, 10 de maio de 2012

DOENÇAS ASSOCIADAS AO TABAGISMO


Sabe-se através de dados obtidos pela OMS para a Europa, que 90% dos indivíduos que morrem por cancro do pulmão, brônquios e traqueia apresentam como causa o consumo do tabaco; 75% da taxa de mortalidade por bronquite, enfisema e asma e 25% de mortes por doenças isquémicas são igualmente atribuíveis ao tabagismo (GRANATE, 1995).
O cancro do pulmão, atingiu mortalmente em Portugal no ano de 1990, cerca de 1600 indivíduos do sexo masculino (JOOSSENS et al.,1994).
A incidência de infecções respiratórias e de mortes por pneumonia e gripe, as complicações respiratórias nos pós-operatórios e o pneumotórax expontâneo, são problemas mais comuns nos fumadores (HOLBROOK, 1995).
Os fumadores correm quase o dobro do risco dos não fumadores, de vir a sofrer um enfarte agudo do miocárdio ou morte por coronáriopatia. Este risco relativo de coronáriopatia torna-se ainda maior nas faixas etárias mais jovens, quando a incidência da doença deveria ser mais baixa (HOLBROOK, 1995). Ainda o mesmo autor relata-nos que, a morte súbita poderá ser a primeira manifestação de coronáriopatia, sendo a sua ocorrência duas a quatro vezes mais provável entre fumadores jovens do sexo masculino que entre os não fumadores, aumentando com o maior consumo de cigarros e o tempo de exposição.
Alguns estudos realizados em França e referidos por COSTA CABEÇAS e GUARDADO (1996), evidenciam que as doenças cardio-vasculares provocam cerca de 20 000 mortes por ano, o que leva a crer que o tabagismo seja um dos principais factores de risco.
STEPHENS (1994), referencia que as crianças nascidas de mães que fumam durante a gravidez apresentam em média 200 gr a menos que as das não fumadoras.
Os distúrbios gastrointestinais, nomeadamente a úlcera gástrica e duodenal e atraso de cicatrização nas mesmas, são mais prevalentes em indivíduos fumadores de ambos os sexos que em não fumadores (HOLBROOK, (1995). O fumo também relaxa o esfíncter esofágico e pode contribuir para o refluxo gastroesofágico (GRANATE, 1987).
Neoplasias da cavidade oral, laringe, faringe, bexiga, pâncreas e do aparelho genital masculino e feminino, são também mais frequentes entre os fumadores (GRANATE, 1987).
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